Páscoa
- isabelfontescs
- Apr 4, 2015
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Depois de muitas Páscoas passadas em família e de outras (muitas) tantas passadas em Taizé, não há dúvida que este ano, tanto a Semana Santa como o Domingo de Páscoa foram... diferentes.
Apesar da nossa viagem a Búzios, do sol, da praia... foi impossível não me lembrar daquelas manhãs geladas de Taizé em que nos levantávamos 10 minutos antes da oração da manhã e onde acabávamos por adormecer muitas vezes, tal era o cansaço; do pequeno almoço, com o chá e o bom do pão com chocolate; daquela energia imensa que é completamente inexplicável; da sensação de estar rodeada de pessoas que não conheço, mas que, no fundo, me enchem os dias, a alma, que me "mudam" e me tornam uma pessoa melhor... todos os cartazes de "free hugs", as filas de pessoas a imitar e a seguir a primeira, aquele espírito incrível de ajuda, compreensão, igualdade: toda aquela sensação inexplicável e que julgamos não existir... até chegarmos a Taizé.
Ao reler, é-me completamente nítido que não há palavras que consigam explicar o sentimento!
Não há sensação igual à de entrar naquela ingreja, de ouvir aqueles sinos, de respirar aquele ar.
Não há som que consiga igualar a primeira palavra cantada da primeira música que ouvimos na Igreja
Não há música que consiga superar o "Cantarei ao Senhor" cantada pelos estrangeiros
Não há intensidade igual à vivida em Taizé.
Não há nada, não há explicação!
E é impressionante como, mesmo se não falarmos com uma pessoa durante um ano, poderemos ter a certeza que, ao chegarmos a Taizé, essa pessoa estará lá, mas estará lá, não com mais um ano em cima, mas como se nunca tivessemos saído de lá: como se o tempo tivesse parado, não tivessem existido uns 365 dias pelo meio e tudo continuasse como se existissem dois nós: um dentro e o outro fora de Taizé.
<3
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