Next Stop: Paraty!
- isabelfontescs
- Sep 11, 2014
- 3 min read
Já não tenho noção das horas que eram... diria que eram 8h30 quando o despertador tocou.
Depois de um grande pequeno almoço no hostel estava na hora de nos fazermos à estrada, mas antes de abandonarmos Ubatuba ainda fomos por os pés na areia da Praia Grande que era bem mais agradável do que a do dia anterior. A areia continuava escura, a água permanecia mais quente (mas era claramente mais limpa), a praia tinha mais pessoas, mais movimento, mais esplanadas e certamente uma atmosfera muito mais simpática.
Após esta pequena paragem seguímos viagem para Paraty que, sinceramente, foi o município que mais me surpreendeu. Não estava de todo à espera de encontrar um centro histórico com as estradas em pedra, um ambiente de vila e um conforto tão grande. Mal chegámos tivémos a perfeita noção de que Paraty seria um local para uma paragem mais prolongada, numa próxima viagem: os panfletos mostravam-nos passeios de barco, de jipe, visitas guiadas pelo centro histórico e mais umas cem mil actividades para fazermos. Infelizmente tínhamos toda uma viagem e uma chegada ao Rio planeada por isso acabámos por dar uma volta por conta própria no Centro, almoçar num pequeno restaurante (onde comi descaradamente a sandes que trazia na mochila) e ir à Cachoeira da Pedra Branca (fotografias na secção das Viagens, num futuro próximo!).
O dia voltou a não ser muito completo nem com muitos afazeres, mas o nosso objectivo com a viagem pela costa até ao Rio também era conhecer lugares onde gostaríamos de voltar. Assim, e depois do regresso da Cachoeira, lá fomos nós para a nossa ronda diária, mas desta vez tínhamos que ser bem rápidos: à chegada ao hostel a "moça" que estava na recepção deu-nos a excelente notícia de que tínhamos direito a uma caipirinha no bar do hostel, na praia, ao final da tarde. Daí uma maior agilidade com os nossos banhos xD
Acho que a primeira regra de um brasileiro é nunca recusar uma caipirinha muito menos se nos for oferecida! Bem dito, bem feito... 19h estávamos colados às cadeiras de plástico do bar da praia com as nossas 5 caipirinhas. Desceram rápido e a conversa foi fluindo até que quando demos por nós, já nem tínhamos vontade de nos levantarmos das cadeiras por isso esquecemos os nossos pequenos desejos de jantar em sítio x ou y e deixámo-nos ficar ali mesmo com as nossas conversas, pensamentos, devaneios e sinceridades. E assim acabou um dia... estávamos tão cansados que depois do jantar marchámos para o hostel.
Não: afinal o dia não tinha acabado...
4h da manhã acordo subitamente. O calor naquele quarto bronzeava qualquer um: sentei-me na cama, estava mal disposta e desperta. Pensei que ia ficar ali horas sozinha a olhar para ontem e à espera que o despertador tocasse, mas não. No beliche da frente começo a ver movimentos tão desesperados que me foquei e disse "Pratas!?". Pois, efectivamente eu não era a única naquele desespero... Passados poucos minutos damos por nós e, no fundo as quatro moças portuguesas estavam acordadas enquanto o Gabriel e o nosso colega (uruguaio?!) de quarto estavam ferrados a dormir. Ainda levei uma hora a voltar a adormecer: cheguei mesmo a instalar o Twitter no telemóvel (só para verem o desespero), mas pior do que eu só mesmo a Sofia que dormiu apenas uma hora durante a noite.
Fosse como fosse, no dia seguinte teríamos mais um dia em cheio, desta vez em Angra dos Reis!
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